Opinião

A medicina da última década caracteriza-se pelo aparecimento e implementação dos “Omics”, neologismo inglês que se refere aos estudos no domínio da biologia terminados com o sufixo –“omics”.

Existem no mínimo 14 doenças endócrinas que se podem apresentar clinicamente com hipertensão arterial (HTA). Um diagnóstico correto de hipertensão endócrina permite uma oportunidade única de tratamento: obter uma resolução, total ou parcial, da HTA, com terapêutica dirigida e eficaz (cirúrgica ou farmacológica).
A associação entre a hiperglicemia materna e o risco aumentado de complicações materno-fetais reuniu, desde sempre, um consenso generalizado entre as diversas organizações médicas. Contudo, a diabetes gestacional foi, e continua a ser, um dos temas médicos mais controversos.

As inovações tecnológicas têm revolucionado o tratamento da diabetes, estando muitas vezes associadas a uma melhoria do controlo metabólico e qualidade de vida dos doentes. Quando falamos em novas tecnologias na diabetes pensamos em “pâncreas artificial”, ou seja, num sistema capaz de manter a normoglicemia de forma automática, sem interferência do utilizador. Na busca desta realidade já foram dados grandes passos.

A diabetes, paradigma da doença crónica, constitui um grave problema de saúde pública a nível mundial, não só pelo aumento da sua incidência, como também pela sua elevada morbilidade e mortalidade, revelando-se um verdadeiro desafio para os doentes e para os profissionais de saúde, requerendo a educação terapêutica (processo contínuo, integrado nos cuidados de saúde) para os doentes crónicos/família/cuidadores adquirirem e manterem conhecimentos importantes acerca do seu tratamento, de modo a conviver convenientemente com a sua doença.

O aumento progressivo da prevalência da diabetes mellitus tipo 2 (DM2), assim como a coexistência de diversos defeitos fisiopatológicos implicados na sua génese, determinaram a necessidade de desenvolvimento de novos alvos terapêuticos, direcionados não só para a melhoria do controlo glicémico mas também com efeitos ao nível do perfil metabólico e cardiovascular global e com o menor número de efeitos adversos associados.

O tratamento da diabetes mellitus tipo 2 (DM2) continua a ser um desafio. Na última década tem surgido um interesse renovado pelo papel do rim na manutenção da hiperglicemia na DM2 e pelo seu potencial como alvo terapêutico.

O facto de a cárie dentária ser uma patologia multifatorial, implica a avaliação conjunta dos seus fatores etiológicos. Assim, é necessária a avaliação dos fatores primários (como o consumo de hidratos de carbono e a presença de bactérias cariogénicas) e secundários (como os hábitos de higiene oral), para que se possa, então, traçar o perfil de risco dos doentes.

A necessidade de diagnosticar, intervir e intensificar a terapêutica da diabetes atempadamente é reconhecida como indispensável para prevenir as suas complicações.

A obesidade é resultado da interação de vários fatores, sendo os principais a alimentação, a atividade física, stresse, consumo de álcool, estando por isso relacionada e dependente de estilos de vida menos saudáveis.